Miramos hacia Oriente al comenzar el invierno


La luz de Cristo (Oriens) ilumina e iluminará,
porque El que nace, aunque pase por el valle de la muerte,
brilla sereno para el linaje humano.

Hoy cantamos:

<Oh radiante amanecer del Oriente,
esplendor de la luz eterna, Sol de justicia:
ven, brilla en aquellos que viven en la oscuridad
y en sombras de muerte>.

Y pedimos al Espíritu el don de la iluminación,
el don de ciencia.

Caminamos en estas JORNADAS hacia Belén:

<Los fieles que viven con la Liturgia el espíritu del Adviento,
al considerar el inefable amor con que la Virgen Madre esperó al Hijo,
se sentirán animados a tomarla como modelo y a prepararse,
«vigilantes en la oración y… jubilosos en la alabanza»,
para salir al encuentro del Salvador que viene.
(Marialis cultus, 4)

AUDICIÓN: Oriens  
(Cecilia McDowall · Andrew Nethsingha ·
The Choir of St John’s College, Cambridge)


Incensando en Adviento el lugar venerado del nacimiento de Cristo en la gruta de Belén (Palestina)

***
Ad Orientem (en portugués):
A ORAÇÃO VOLTADA PARA O ORIENTE
«Desde tempos antigos, tem sido sempre um costume na oração das Igrejas Orientais alguém se prostrar até o chão, voltando-se para o oriente; os próprios edifícios foram construídos de modo que o altar ficasse para o oriente. São João Damasceno explica o significado desta tradição:
“Não é por simplismo e nem por acaso que rezamos voltados para as regiões do oriente (…). Desde que Deus é luz inteligível (1Jo 1,5) e, na Escritura, Cristo é chamado o Sol de justiça (Ml 3,20) e o Oriente (Zc 3,8 da Septuaginta), é necessário dedicarmos o oriente a ele para render-lhe culto. A Escritura diz: ‘Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado’ (Gn 2,8). (…) Na busca da antiga terra natal e dirigindo-nos a ela, adoramos a Deus. Mesmo a tenda de Moisés tinha o véu e o propiciatório voltados para o oriente. E a tribo de Judá, visto que era a mais notável, acampou ao oriente (cf. Nm 2,3). No templo de Salomão, o pórtico do Senhor estava voltado para o Oriente (cf. Ez 44,1). Finalmente, o Senhor pregado na cruz olhava para o ocidente, então nos prostramos em sua direção, voltados para ele. Quando ele subiu aos céus, foi elevado para o oriente, e dessa forma os discípulos o adoraram, e assim ele retornará, do mesmo modo que eles o viram subir ao céu (cf. At 1,11), como o Senhor mesmo disse: ‘Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem’ (Mt 24,27). Esperando por ele, prostramo-nos voltados para o Oriente. Isto é uma tradição não escrita, derivada dos Apóstolos”.
Esta rica e fascinante interpretação também explica a razão porque o celebrante que preside na celebração litúrgica ora voltado para o oriente, assim como o povo que participa.
Não é uma questão de presidir a celebração com as costas voltadas para o povo, como muitas vezes é alegado, mas mais propriamente de guiar o povo na peregrinação rumo ao Reino, convocado para a oração até o retorno do Senhor.
Tal prática, ameaçada em numerosas Igrejas Católicas Orientais por uma nova e recente influência latina, é de um tal profundo valor e deveria ser salvaguardada como verdadeiramente coerente com a espiritualidade litúrgica Oriental».

Congregação para as Igrejas Orientais,
Instrução para a aplicação das prescrições litúrgicas do Código de Cânones das Igrejas Orientais.

La versión inglesa está disponible en: Instruction for applying the liturgical prescriptions

4 comentarios en “Miramos hacia Oriente al comenzar el invierno

Deja un comentario

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *